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Unidade 5- A formação do Sistema Solar
Teoria da Nebular- Uma nébula, constituída por gases e poeiras, contraiu e começou a rodar e formou um disco. A parte central originou o protossol e de tempos a tempos soltar-se-ia matéria que iriam originar os planetas.
(Kant e Laplace, 1776)
ACREÇÃO - aglomeração dos corpos vindos da nebulosa, originando os planetas, satélites, planetas anões, cometas, etc.
5.1.TEORIA NEBULAR (Reformulada)
Uma nebula, constituída por gases e poeiras, começaram a contrair-se pela força gravítica e começaram a rodar, formando um disco achatado com uma massa central. À medida que a velocidade de rotação ia aumentando a massa central também ia, esta massa central vai originar o Protossol. No disco os materiais colidiam uns com os outros agregando-se, originando os planetesimais e estes, por sua vez, originaram os planetas telúricos (mais próximos do protossol), enquanto que os planetas gasosos (mais afastados), resultaram da acreção de gases.
Os planetas telúricos não têm grande quantidade de gases dado que ao se formarem a proximidade do sol este não permitiu a acreção de gases.
Factos que apoiam a teoria:
- A mesma idade para todos os planetas;
-As órbitas elípticas e quase complanares formando um disco rodando no sentido direto;
-Eixo de rotação no mesmo sentido, exceptuando Vénus e Úrano;
-Densidade superior dos planetas telúricos
5.2. PLANETAS, PLANETAS ANÕES E PEQUENOS CORPOS DO SISTEMA SOLAR
CONSTITUIÇÃO DO SISTEMA SOLAR
PLANETAS
PLANETAS ANÕES
SATÉLITES NATURAIS
ASTERÓIDES
COMETAS
METEORITOS E METEOROS
TEORIA GEOCÊNTRICA E E HELIOCÊNTRICA
Teoria Geocêntrica: A Terra é o centro do Universo, todos
os outros astros giram à volta da Terra.
Esta teoria foi proposta por Aristóteles e Ptolomeu, chegou
até ao séc. XVI.
Teoria Heliocêntrica: A Sol é o centro do sistema solar.
Esta teoria nasce com Copérnico, astrónomo polaco, com medo da Inquisição, Copérnico não a divulgou à comunidade científica. Mais tarde Galileu Galilei pega nos estudos matemáticos de Copérnico e através da luneta astronómica confirma a teoria heliocêntrica, observando as fases de Vénus.
5.3- A TERRA - ACREÇÃO E DIFERENCIAÇÃO
Porque razão a Terra e os restantes planetas têm estruturas em camadas concêntricas, sendo o núcleo formado de materiais mais densos e a superfície (crosta) de materiais menos densos?
Os materiais resultantes da aglomeração da nebulosa, por ação da gravidade, pelo choque dos materiais e pela temperatura, iam-se aglomerando formando corpos cada vez maiores e com mais massa e fez crescer os protoplanetas. No interior da nebulosa, pela temperatura mais elevada fez com que o hélio e hidrogénio escapassem para o exterior.
Durante a acreção o impacto dos planetesimais terá originado energia cinética, por outro lado à medida que o planeta crescia, a compressão dos materiais no interior do planeta era cada vez maior e resultava em calor que se acumulava no interior do planeta, dado que não poderia escapar para o espaço, e a desintegração de elementos radioativos emitiam energia. Os materiais como por exemplo o ferro, a estas pressões e temperaturas elevadas fundiram e os mais densos migraram para o interior do planeta e os mais leves para a superfície.
Planetas--> corpo celeste de forma aproximadamente esférica que se encontra em órbita em volta do Sol e que tem uma órbita livre de outros corpos. Possui uma massa suficiente para se manter em equílibrio hidroestático (este equilíbrio gera a auto gravidade).
Equilíbrio hidrostático:
- Material que se encontra no interior do planeta está fundido e tem tendência a expandir.
- O peso das camadas externas faz o fluído contrair.
- Assim o corpo assume uma forma esférica e se tiver massa suficiente gera a sua autogravidade.
Planetas telúricos (ou interiores ou terrestres):
- Mercúrio - Têm uma densidade elevada
- Marte - Dimensão reduzida
- Vénus - São todos assemelham-se à Terra na sua natureza rochosa
- Terr - Encontram-se próximos do Sol
Planetas gasosos (ou gigantes):
- Júpiter - Dimensão superior aos planetas telúricos
- Saturno - Densidade baixa
- Úrano - A sua constituição é essencialmente gasosa
- Neptuno
Planetas anões: localizam-se na cintura de Kuiper e não são verdadeiros planetas. São corpos celestes de forma esférica que se encontram em órbita à volta do Sol mas não é o corpo dominante da "vizinhança" da órbita.
Corpos celestes de pequenas dimensões:
- Satélites naturais: são planetas secundários (não são o astro dominante na vizinhança da sua órbita)
- Asteróides: fragmentos de forma irregular (concentração na cintura interna e externa. com eixos de rotação irregulares)
- Cometas: Corpos rochosos de pequena dimensão, cobertos de poeiras e gelo. Têm órbitas excêntricas. Torna-se vivsível quando se aproximaq da estrela, os gases congelados sublimam e o cometa fica com um aspeto de cauda cabeleira e núcleo (gotas brilham), quando se afasta da estrela com o aspeto de uma esfera de gelo suja.
- Meteoróides: fragmentos de astros que entram na atmosfera da Terra. Se forem de peqeunas dimensões, ao entrar na nossa atmosfera vaporizam deixando um rasto luminoso (meteoros). Se forem suficientemente grandes podem embater na superfície terrestre (devido ao atrito aquecem, tornam-se incandescentes e chocam com a superfície originando crateras) chamam-se meteoritos.
- Meteoritos: os meteoritos são importantes fontes de informação
sobre a evolução primordial da Terra (são testemunhos da origem do
Sistema Solar).
Do impacto meteorítico resulta uma depressão que se designa por
catera de impacto, mais ou menos circular, de rebordo saliente,
com profundidade variável, consoante a massa do meteorito e a
velocidade com que atinge o solo.
Classificam-se quanto à sua composiçãom e textura em:
Sideritos- metálicos- constituídos por uma liga de ferro e níquel, com densidade superior a 7
Siderólitos- metalorochosos
Aerólitos- natureza
MANIFESTAÇÕES DA ATIVIDADE GEOLÓGICA DOS PLANETAS TELÚRICOS
A atividade geológica mede-se através dos vulcões, sismos e movimentos tectónicos.



LUA:
- Existem várias teorias para explicar o aparecimento da Lua:
- A lua ter-se-á formado aquando a Terra e por ser um corpo celeste pequeno na fase inicial do sistema solar foi atraída pela massa mais densa, ficando em órbitra à volta do nosso planeta (Lua é irmã da Terra);
- Lua- filha da Terra- Big Splash -Na Terra primitiva um corpo celeste do tamanho de Marte, terá embatido na Terra e os fragmentos do embate ter-se-ão aglomerado formando a Lua. É a teoria atualmente aceite.
Lua- é um astro de pequena dimensão por essa razão tem fraca atração gravítica e os possíveis fluídos e gases escapam para o espaço, o que faz da Lua um satélite desprovido de atmosfera
Por não ter atmosfera lunar não está protegida dos impactos meteoríticos e a sua superfície está revestida por inúmeras crateras.
Superfície lunar- ao observar a superfície lunar distinguimos duas zonas:
- Mares (zonas mais escuras): composição basáltica e correspondem a episódios magmáticos resultantes do impacto de meteoritos na Lua;
- Continentes (zonas mais claras): são formados por uma rocha rica em feldspato, o anortosito, e a sua superfície está coberta de crateras.
A Lua não tem atmosfera nem hidrosfera, a sua erosão é muito ténue (pois não existe ventos nem água), o agente erosivo é a amplitude térmica, que vaira entre os 120ºC a -150ºC, desagregando as rochas em porções mais pequenas e que se deslocam para locais mais baixos pela ação da gravidade.
- Caracterização da superfície lunar:
--> As rochas da Lua são mais antigas do que as rochas terrestres (devido à fraca eficácia na superfície lunar e a grande eficácia na superfície terrestre)
Interação da Lua Terra:
- Esta associação entre planeta e satélite é único no sistema solar, pois a Lua é um astro de grande dimensão relativamente ao tamanho da Terra o que faz com que a interação entre estes dois astros seja bastante acentuada. A duração do dia da Terra é influenciada pela presença da Lua e a sua posição em relação à Terra influencia os dias e os meses lunares. A existência de marés está relacionada com a Lua.